.
.
Nota para a manifestação na Quarta-feira, dia 14/01, às 16 horas na Praça do Ferreira, no centro de Fortaleza
.
.
Desde 27 de dezembro, o Estado de Israel realiza de forma covarde um impiedoso massacre da população palestina da Faixa de Gaza. A agressão militar começou com pesados bombardeios seguidos por uma ocupação por terra que já mataram mais de 800 palestinos e deixaram mais de 3000 feridos, incluindo grande número de crianças, mulheres e idosos.
Com argumentos cínicos e mentirosos, o Estado de Israel e os grandes meios de comunicação tentam justificar mais essa carnificina. Dizem que o objetivo da ofensiva é “combater os terroristas do Hamas” e que seu exército “está fazendo todo o possível para poupar a vida de civis”. Então por que a grande maioria dos mortos e feridos é de civis desarmados e indefesos? Seriam terroristas as quase 300 crianças palestinas mortas até agora pelo exército de Israel? E como devem ser chamados os soldados israelenses que apertam o gatilho e jogam as bombas?
Israel não apenas mata, mas mata de forma indiscriminada e covarde. Os primeiros bombardeios do dia 27 despejaram nada menos que 100 toneladas de bombas numa região que possui uma das maiores densidades populacionais do planeta, com 1,5 milhão de habitantes (49,1% são crianças). Foi um ataque surpresa que não deu chance para as pessoas se protegerem: num mesmo dia, 145 morreram e outras 300 ficaram feridas, incluindo crianças que voltavam da escola.
O exército de Israel é um dos mais bem treinados e equipados do mundo, e se acha no direito de matar com impunidade. Destruiu um hospital infantil, mesquitas, escolas, mercados, uma universidade, casas e prédios residenciais. O Estado de Israel diz que eram depósitos de mísseis do Hamas, mas nos destroços não havia qualquer vestígio de armas, apenas feridos e corpos estraçalhados. Não bastasse isso, vem utilizando bombas de fósforo branco, munição com tungstênio e com urânio empobrecido, armamentos proibidos pela ONU.
Em todas as guerras, multidões de refugiados fogem das áreas de conflito tentando salvar suas vidas. Mas a população da Faixa de Gaza não tem para onde fugir. Há 18 meses ela está confinada dentro de seu próprio território por um bloqueio militar israelense que não permite que ninguém entre ou saia, causando o assassinato em massa de palestinos, o que constitui de acordo com convenções internacionais um crime de guerra, um genocídio.
O Estado de Israel “justifica” o massacre acusando o Hamas de ter rompido um acordo de cessar-fogo em 19 de dezembro de 2008, quando o grupo passou a atirar foguetes de curto alcance contra o território israelense. Mas antes disso, Israel já havia rompido o cessar-fogo, primeiro em 4 de novembro, quando bombardeou e matou 6 palestinos em Gaza e, depois, em 17 de novembro quando outra vez bombardeou e matou mais 4 palestinos. Israel jamais cumpriu sua parte no acordo de cessar-fogo, que determinava o fim do bloqueio a Gaza. Em vez disso, intensificou o cerco impedindo a chegada de remédios e comida, tornando impossível a vida de 750 mil palestinos miseráveis cuja alimentação depende exclusivamente da ajuda humanitária.
A situação piora a cada hora! Além do banho de sangue, não há comida, água potável, energia elétrica, remédios nem médicos suficientes. Os hospitais não comportam a multidão de feridos que morrem aos montes sem possibilidade de atendimento e os necrotérios não têm espaço para amontoar as centenas de mortos. Médicos palestinos e estrangeiros em Gaza denunciam que o exército de Israel está atirando nas ambulâncias e impedindo-as de socorrer os feridos.
Diante da covardia e da tirania do Estado de Israel, milhões de vozes no mundo se unem para exigir o fim do massacre em Gaza. Nós também gritamos e nos solidarizamos com a luta e a dor do povo palestino. Não somos contra os judeus nem concordamos com o Hamas, mas nos opomos ao terrorismo de Estado e à limpeza étnica que o Estado racista de Israel realiza diante de nossos olhos. Solidarizamos-nos com os palestinos da mesma forma que nos solidarizamos com todas aquelas e todos aqueles que no mundo inteiro preferem lutar com dignidade a viver como animais e que por isso são obrigados a enfrentar a violência dos Estados e do capitalismo que cada vez mais semeiam a miséria e afundam o mundo em banhos de sangue.
Por uma Palestina livre! Contra o racismo, pela união e a paz entre os povos! Contra a barbárie do capitalismo e dos Estados! Por uma Terra sem amos!
ANTICAPITALISTAS CONTRA O MASSACRE EM GAZA
Com argumentos cínicos e mentirosos, o Estado de Israel e os grandes meios de comunicação tentam justificar mais essa carnificina. Dizem que o objetivo da ofensiva é “combater os terroristas do Hamas” e que seu exército “está fazendo todo o possível para poupar a vida de civis”. Então por que a grande maioria dos mortos e feridos é de civis desarmados e indefesos? Seriam terroristas as quase 300 crianças palestinas mortas até agora pelo exército de Israel? E como devem ser chamados os soldados israelenses que apertam o gatilho e jogam as bombas?
Israel não apenas mata, mas mata de forma indiscriminada e covarde. Os primeiros bombardeios do dia 27 despejaram nada menos que 100 toneladas de bombas numa região que possui uma das maiores densidades populacionais do planeta, com 1,5 milhão de habitantes (49,1% são crianças). Foi um ataque surpresa que não deu chance para as pessoas se protegerem: num mesmo dia, 145 morreram e outras 300 ficaram feridas, incluindo crianças que voltavam da escola.
O exército de Israel é um dos mais bem treinados e equipados do mundo, e se acha no direito de matar com impunidade. Destruiu um hospital infantil, mesquitas, escolas, mercados, uma universidade, casas e prédios residenciais. O Estado de Israel diz que eram depósitos de mísseis do Hamas, mas nos destroços não havia qualquer vestígio de armas, apenas feridos e corpos estraçalhados. Não bastasse isso, vem utilizando bombas de fósforo branco, munição com tungstênio e com urânio empobrecido, armamentos proibidos pela ONU.
Em todas as guerras, multidões de refugiados fogem das áreas de conflito tentando salvar suas vidas. Mas a população da Faixa de Gaza não tem para onde fugir. Há 18 meses ela está confinada dentro de seu próprio território por um bloqueio militar israelense que não permite que ninguém entre ou saia, causando o assassinato em massa de palestinos, o que constitui de acordo com convenções internacionais um crime de guerra, um genocídio.
O Estado de Israel “justifica” o massacre acusando o Hamas de ter rompido um acordo de cessar-fogo em 19 de dezembro de 2008, quando o grupo passou a atirar foguetes de curto alcance contra o território israelense. Mas antes disso, Israel já havia rompido o cessar-fogo, primeiro em 4 de novembro, quando bombardeou e matou 6 palestinos em Gaza e, depois, em 17 de novembro quando outra vez bombardeou e matou mais 4 palestinos. Israel jamais cumpriu sua parte no acordo de cessar-fogo, que determinava o fim do bloqueio a Gaza. Em vez disso, intensificou o cerco impedindo a chegada de remédios e comida, tornando impossível a vida de 750 mil palestinos miseráveis cuja alimentação depende exclusivamente da ajuda humanitária.
A situação piora a cada hora! Além do banho de sangue, não há comida, água potável, energia elétrica, remédios nem médicos suficientes. Os hospitais não comportam a multidão de feridos que morrem aos montes sem possibilidade de atendimento e os necrotérios não têm espaço para amontoar as centenas de mortos. Médicos palestinos e estrangeiros em Gaza denunciam que o exército de Israel está atirando nas ambulâncias e impedindo-as de socorrer os feridos.
Diante da covardia e da tirania do Estado de Israel, milhões de vozes no mundo se unem para exigir o fim do massacre em Gaza. Nós também gritamos e nos solidarizamos com a luta e a dor do povo palestino. Não somos contra os judeus nem concordamos com o Hamas, mas nos opomos ao terrorismo de Estado e à limpeza étnica que o Estado racista de Israel realiza diante de nossos olhos. Solidarizamos-nos com os palestinos da mesma forma que nos solidarizamos com todas aquelas e todos aqueles que no mundo inteiro preferem lutar com dignidade a viver como animais e que por isso são obrigados a enfrentar a violência dos Estados e do capitalismo que cada vez mais semeiam a miséria e afundam o mundo em banhos de sangue.
Por uma Palestina livre! Contra o racismo, pela união e a paz entre os povos! Contra a barbárie do capitalismo e dos Estados! Por uma Terra sem amos!
ANTICAPITALISTAS CONTRA O MASSACRE EM GAZA